O titular da Pasta, homem de confiança do governo Dilma, terá de se defender de acusação por improbidade
Brasília. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel, é o novo alvo da oposição. Ao mesmo tempo em que tentam aprovar a convocação de Pimentel para explicar a atuação de sua empresa, a P-21 Consultoria e Projetos, entre 2009 e 2010, os tucanos vão atuar em outras duas frentes: entram com representação junto à Comissão de Ética Pública da Presidência da República para verificar se o petista infringiu o Código de Ética e junto ao Ministério Público do Distrito Federal para analisar se houve improbidade administrativa.
Ontem, o PPS protocolou requerimento na mesa diretora da Câmara solicitando que Pimentel se explique sobre a denúncia de que sua empresa teria faturado mais de R$ 2 milhões com consultorias, entre 2009 e 2010. Reportagem do "O Globo" sugere tráfico de influência da consultoria do ministro em licitações da Prefeitura de Belo Horizonte e a não prestação de serviços pagos pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).
"O ministro deve muitas explicações à sociedade. É preciso esclarecer em que circunstâncias ocorreram estas consultorias, já que Pimentel se preparava para ser importante coordenador da campanha da então candidata Dilma Rousseff", afirmou o líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR). Para o líder do PSDB, Duarte Nogueira (SP), as semelhanças entre o caso de Pimentel e do ex-ministro Antonio Palocci (PT) são grandes. Em junho, Palocci deixou o governo sem explicar o aumento do patrimônio em 20 vezes.
Junto com os tucanos e com PPS, o DEM vai tentar aprovar hoje, na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, a convocação de Pimentel. "Apresentamos o requerimento e vamos tentar incluí-lo na pauta de votação da Comissão", disse o líder do DEM na Câmara, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (BA).
Defesa
O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, saiu ontem em defesa de um de seus principais padrinhos políticos, o ministro Pimentel, a quem o socialista sucedeu na administração municipal. Pimentel foi um dos principais fiadores da candidatura de Lacerda, que negou qualquer irregularidade nos contratos.
O prefeito disse que não conversou com o ministro sobre o caso, mas ressaltou a "presunção da inocência". Lacerda afirmou ainda que licitações vencidas pelo consórcio formado com participação da Convap para realizar obras para a Copa de 2014 são "acima de qualquer suspeita". "Essas licitações do PAC da Copa têm fiscalização da Caixa Econômica Federal, dos Tribunais de Contas do Estado e da União. São transparentes", afirmou.
A Convap foi uma das clientes de Pimentel entre 2009 e 2011. Atualmente, a construtora integra um consórcio vencedor de licitação de R$ 95 milhões que foi promovida pelo município.
Brasília. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel, é o novo alvo da oposição. Ao mesmo tempo em que tentam aprovar a convocação de Pimentel para explicar a atuação de sua empresa, a P-21 Consultoria e Projetos, entre 2009 e 2010, os tucanos vão atuar em outras duas frentes: entram com representação junto à Comissão de Ética Pública da Presidência da República para verificar se o petista infringiu o Código de Ética e junto ao Ministério Público do Distrito Federal para analisar se houve improbidade administrativa.
Ontem, o PPS protocolou requerimento na mesa diretora da Câmara solicitando que Pimentel se explique sobre a denúncia de que sua empresa teria faturado mais de R$ 2 milhões com consultorias, entre 2009 e 2010. Reportagem do "O Globo" sugere tráfico de influência da consultoria do ministro em licitações da Prefeitura de Belo Horizonte e a não prestação de serviços pagos pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).
"O ministro deve muitas explicações à sociedade. É preciso esclarecer em que circunstâncias ocorreram estas consultorias, já que Pimentel se preparava para ser importante coordenador da campanha da então candidata Dilma Rousseff", afirmou o líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR). Para o líder do PSDB, Duarte Nogueira (SP), as semelhanças entre o caso de Pimentel e do ex-ministro Antonio Palocci (PT) são grandes. Em junho, Palocci deixou o governo sem explicar o aumento do patrimônio em 20 vezes.
Junto com os tucanos e com PPS, o DEM vai tentar aprovar hoje, na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, a convocação de Pimentel. "Apresentamos o requerimento e vamos tentar incluí-lo na pauta de votação da Comissão", disse o líder do DEM na Câmara, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (BA).
Defesa
O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, saiu ontem em defesa de um de seus principais padrinhos políticos, o ministro Pimentel, a quem o socialista sucedeu na administração municipal. Pimentel foi um dos principais fiadores da candidatura de Lacerda, que negou qualquer irregularidade nos contratos.
O prefeito disse que não conversou com o ministro sobre o caso, mas ressaltou a "presunção da inocência". Lacerda afirmou ainda que licitações vencidas pelo consórcio formado com participação da Convap para realizar obras para a Copa de 2014 são "acima de qualquer suspeita". "Essas licitações do PAC da Copa têm fiscalização da Caixa Econômica Federal, dos Tribunais de Contas do Estado e da União. São transparentes", afirmou.
A Convap foi uma das clientes de Pimentel entre 2009 e 2011. Atualmente, a construtora integra um consórcio vencedor de licitação de R$ 95 milhões que foi promovida pelo município.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diario do Nordeste
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